Grávidas têm sido pressionadas por gestores do Itaú a voltar ao trabalho presencial

Algumas bancárias grávidas do Itaú, que estão afastadas do trabalho presencial por fazerem parte do grupo de risco ao coronavírus, denunciaram ao Sindicato que estão sofrendo pressão para voltar às agências, num claro desrespeito à segurança dessas trabalhadoras e à própria normativa do banco, que determina o afastamento de gestantes e funcionários com doenças crônicas como pressão alta, diabetes, cardíacos, etc.

“Essas trabalhadoras nos relataram que estão sendo ameaçadas pelos gestores com as horas negativas. Eles pressionam mencionando a quantidade de horas devidas ao banco, por estarem afastadas. Mas nossa orientação é que continuem nos procurando para denunciar a pressão e que não cedam, uma vez que ficar em casa neste momento é um direito dos trabalhadores do grupo de risco, conquistado em negociação do movimento sindical com os bancos, e previsto no próprio normativo do Itaú”, reforça a dirigente sindical Adriana Magalhães, bancária do Itaú.

Adriana informa que o Sindicato já está procurando o banco para denunciar a postura equivocada de alguns gestores, e reivindicando que o Itaú os reoriente para que cumpram o que prevê as regras da empresa em relação à pandemia.

Até lá, os bancários do grupo de risco que se sentirem pressionados para voltar ao trabalho presencial devem procurar o Sindicato.