Reunião com a Gipes-SP discute demandas dos empregados pais e mães de PCDs

O Sindicato e a Apcef-SP estiveram reunidos na manhã desta terça-feira 14 com a Gipes São Paulo (gerência regional de pessoas) para discutir uma série de demandas dos empregados, entre elas as de pais e mães de PCDs. Segundo o protocolo da Caixa Covid-19 e Home Office, estes trabalhadores fazem parte do grupo de risco e devem permanecer em home office durante a pandemia do novo coronavírus. Todavia, esta é uma preocupação constante de pais e mães de PCDs, pois falta clareza da direção da Caixa quanto à continuidade do trabalho remoto, o que tem deixado os empregados apreensivos.

Além da preocupação com isolamento social, há ainda as questões de creches e escolas fechadas, o que tem sido uma dificuldade  para todos os empregados da Caixa com filhos em idade escolar.

No encontro, a Gipes-SP se comprometeu a tratar os casos pontualmente para manter as mães e pais de PCDs em home office.

Segundo o dirigente Danilo Perez, empregado da Caixa, foram discutidas também duas pautas aprovadas no 36º Conecef e que constam na minuta de reivindicações a serem apresentadas para a Caixa na Campanha Nacional 2020: redução na jornada para pais e mães de PCDs e reembolso integral para médico de terapias não credenciados no Saúde Caixa.

"Existe uma dificuldade grande para encontrar médicos e clínicas credenciadas no Saúde Caixa que atendam PCDs. E, muitas vezes, as terapias de consulta que têm de ser realizadas fora são muito caras. Nós cobramos o encaminhamento destas demandas para a vice-presidência de pessoas e também discutimos a reativação do comitê de credenciamento para facilitar a adesão de médicos que atendam essas especificidades no Saúde Caixa”, ressalta o dirigente.

Além disso, foi questionado também o limite de sessões de terapia para beneficiários PCDs do Saúde Caixa. “Esta era uma outra preocupação apresentada pelos empregados, pois os normativos internos da Caixa foram mudados e revogados nos últimos anos. A gestora da Gipes informou que mediante laudo comprobatório da deficiência, os PCDs não têm limite de sessões de terapia”, acrescenta Danilo.